Os estudos sobre a padronização internacional das normas contábeis já vêm de longa data, mas, somente a partir de 2007, chegou-se a um consenso para sua implantação no Brasil, do IRFS – International Financial Reporting Standards ou normas internacionais de contabilidade. A partir de 2010, empresas de capital aberto ou sociedades anônimas e instituições financeiras, tiveram, por força legal, a necessidade de se adequarem às novas normas contábeis.
Um ano depois ficou definido que todas as empresas, inclusive as que optaram pelo simples nacional, tiveram que se atualizar e atender a normatização do IRFS. Isso gerou algumas controvérsias dentro da classe empresarial e nos escritórios de contabilidade, porém também provocou discussões salutares em torno da importância de se adequar às novas regras contábeis. Por isso a pergunta que você, pequeno e médio empresário, deve se fazer é a seguinte: Por que vale a pena adequar minha empresa às novas regras contábeis?
Confira alguns pontos que demonstram essa importância.
Abertura e padronização internacional
É bastante claro que a adaptação das empresas, sejam pequenas, médias ou grandes, às novas regras contábeis, padronizadas internacionalmente, é uma oportunidade de inserção no comércio internacional. A prestação de serviços ou a relação comercial entre empresas de países diferentes, que antes poderia ocasionar um problema de compreensão durante o processo de negociação – especialmente na área fiscal, agora terão o processo simplificado, pois não haverá divergência entre países, visto que a padronização elimina essas divergências. Em outras palavras, o significado dos termos serão os mesmos, tanto aqui no Brasil como em qualquer outro lugar do mundo, o que facilita a comunicação e o entendimento nas relações internacionais.
Clareza nos balanços e a transparência para o crescimento das empresas
Quanto melhor a Transparência dos relatórios contábeis, conquistada por meio de uma contabilidade bem feita, maior será a possibilidade de crescimento e expansão da empresa. No mundo dos negócios sabemos, por exemplo, que dificilmente uma instituição financeira irá conceder crédito para uma empresa que não demonstre transparência em sua gestão contábil, contribuindo para a veracidade de suas informações.
Na prática, o IFRS, traz um alinhamento na leitura contábil e deixa toda a comunidade em sintonia. Apesar de, em 2014, as empresas de capitais fechados ainda não serem legalmente obrigadas a se adequar às novas regras contábeis, é importante já iniciarem o processo de reformulação. Isso porque a partir de 2015 a implantação do IRFS não será mais facultada. Esse passo fará com que a empresa saia na frente da concorrência e consiga os benefícios já citados.
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