Há quem diga que basta ter uma boa ideia para transformá-la em um negócio de sucesso. Contudo, entre a boa ideia e o sucesso existe um longo caminho que precisa ser percorrido, e na maioria das vezes não é tão fácil.
Segundo dados do SEBRAE, mais de 60% das empresas fecham as portas antes de completarem os dois primeiros anos de atividades. O que é um número bem significativo.
Mas, qual será o segredo por trás das outras 40% que se mantém firmes? Existe uma série de razões que justificam a permanência de uma empresa no mercado. Mas, com certeza, contar com investimentos é um dos fatores que contribuem para que um negócio possa se dar bem em seus primeiros anos de vida. Até por que, é preciso manter a operação em funcionamento até que o público alvo esteja familiarizado com os produtos ou serviços da sua startup. E isso só será possível, com recursos financeiros.
Mas, nem tudo são flores e contar com o aporte financeiro traz obrigações que você terá que se submeter. Então, fica a pergunta: será que vale a pena contar com o apoio de investidores? Confira!
COMO SURGE UMA STARTUP?
O começo de qualquer empresa sempre é difícil e traz consigo uma grande necessidade de aprendizado. É preciso estabelecer parcerias, desenvolver seu produto, validar esse mesmo produto, receber consultorias, estruturar políticas internas, estimular os vendedores, definir estratégias de marketing e por último, mas não menos importante: dinheiro.
Isso mesmo! Por mais que você conte com os melhores recursos intelectuais, técnicos e humanos, sem dinheiro é impossível transformar seu projeto em algo concreto.
Algumas pessoas recorrem a empréstimos, pedem um adiantamento para algum amigo ou membro da família e usam o último centavo disponível no limite do cheque especial.
Essas são algumas alternativas, e dependendo do seu projeto, pode ser suficiente para tirar a ideia do papel. Contudo, o risco que você corre é muito grande e não existe nenhuma garantia de retorno. No início tudo depende de uma boa dose de força de vontade, um pouco de intuição, um pouco de fé e um pouco de sorte. Ou seja, existe uma grande chance de que as coisas não saiam dentro do esperado, e o pior, você terá que lidar com as prestações do banco ou as cobranças nada amigáveis da família e dos amigos.
E talvez o que você menos deseja que aconteça: ter que pedir seu emprego de volta para o seu chefe.
Todo mundo passa por isso em algum momento. Alguns erros podem ser evitados e certos riscos podem ser minimizados, desde que você avalie os…
DOIS CAMINHOS A SEGUIR
Se você está disposto a transformar seu sonho em realidade é preciso ter tudo isso documentado e planejado, é o que o chamamos de plano de negócio. Com essas informações você poderá escolher dois caminhos:
a) ficar por conta própria: com o plano de negócio em mãos, você pode começar pequeno. Fazer algum lançamento na internet, utilizar ferramentas gratuitas, aproveitar o dinheiro que diligentemente você economizou durante todo o ano e crescer de maneira orgânica.
E quando falamos sobre crescimento orgânico, significa passar por todos os erros e falhas inerentes ao desenvolvimento de um negócio. É preciso que a cada pedra que surgir no caminho, você encontre forças para driblar essa dificuldade.
A grande vantagem é que se o negócio for bem-sucedido, o mérito será 100% seu, além dos lucros. O grande ponto negativo é que crescer organicamente demora muito, apresenta vários riscos e geralmente é um processo bem doloroso.
b) obter o aporte de um investidor: se seu plano de negócio for bom, sua proposta for financeiramente viável e apresentar uma boa projeção de lucros, será bem mais fácil de conseguir o apoio de um investigo anjo ou contar com investimentos de empresas que apoiam startups que estão em fases embrionárias.
A grande vantagem é que além de ter recursos financeiros para tirar sua ideia do papel com extrema qualidade e competência técnica, todo processo será acompanhado pelos investidores. Além disso, os investidores alocarão recursos em consultorias e mentorias para que a startup possa tomar o rumo certo. E pegar carona na experiência de outros empreendedores e mentores de sucesso pode encurtar bastante o caminho que você precisa percorrer. Mas, existem algumas implicações…
Você não será detentor de todo o percentual dos lucros. Os investidores terão parcela da empresa. Esse percentual vai depender do que estiver estipulado no contrato. Além disso, nem sempre você será o CEO. A empresa que for fazer o investimento pode condicionar o aporte a algumas exigências, e uma delas é que alguém indicado por eles assumirá a direção do negócio.
Consideramos que contar com o apoio de investidores para quem tem uma empresa que está começando pode ser vital para sobrevivência e permanência no mercado. Se você tem certeza que vai seguir por esse caminho e está disposto a apresentar seu plano de negócio para potenciais investidores, poderá contar com o apoio da Siqueira & Associados, que oferece consultoria empresarial e a identificação de investidores que podem fazer seu negócio deslanchar.
O que você está esperando? Start, agora!