Novo estudo da IFAC expande insights sobre divulgação e garantia de sustentabilidade para além do G20

Dados do Sul Global Demonstram a Necessidade de Requisitos de Divulgação de Linha de Base Global do ISSB, bem como Garantia de Escopo Mais Amplo

(Nova York, Nova York, 20 de setembro de 2023)

Uma nova pesquisa da Federação Internacional de Contadores (IFAC) expande seus dados de divulgação e garantia de sustentabilidade para 20 jurisdições adicionais além do G20 relatado anteriormente. O novo relatório, The State of Play: Beyond the G20, se concentra no Sul Global com dados de três jurisdições da América Latina, seis na África e Oriente Médio e quatro na região Ásia-Pacífico, bem como seis economias de menor porte dentro do Espaço Econômico Europeu e Suíça.

O CEO da IFAC, Kevin Dancey, disse: “Quando visto na íntegra, a série de relatórios State of Play agora fornece dados sobre as práticas de mercado atuais de quase 2.000 das maiores empresas listadas na bolsa de valores em quarenta e duas jurisdições durante o período de 2019 a 2021. Essa lente mais ampla sobre divulgação e garantia deixa ainda mais claro que ainda estamos nos estágios iniciais da jornada para fornecer aos investidores e outras partes interessadas informações de sustentabilidade consistentes, comparáveis, úteis para decisões e garantidas que sejam tão confiáveis quanto as informações financeiras.

Embora os dados mostrem uma tendência de aumento na incidência de assurance (garantia), o escopo de asseguração que está sendo obtido pelas empresas está diminuindo. Além disso, é evidente a fragmentação em termos de qual padrão de garantia é usado. A norma de garantia de sustentabilidade recentemente proposta pelo International Auditing and Assurance Standards Board — International Standard on Sustainability Assurance 5000 — aborda essas duas questões. O Conselho Internacional de Ética para Contadores também está trabalhando para melhorar a independência e os requisitos éticos para apoiar a garantia de alta qualidade.

À medida que governos, reguladores e formuladores de políticas em todo o mundo estão voltando sua atenção para os novos requisitos de sustentabilidade, a IFAC está conduzindo esta e outras pesquisas para ajudar a aumentar a conscientização sobre a necessidade de informações de sustentabilidade de alta qualidade e promover decisões políticas e regulatórias baseadas em evidências, ambas alinhadas com seu compromisso com a adoção de padrões ISSB e a Estrutura de Parceria do ISSB.

Conclusões importantes adicionais

• 89% das empresas analisadas relataram alguma informação ESG em 2021, com 48% dessas empresas recebendo algum nível de garantia.

• A divulgação de sustentabilidade – tanto no G20 quanto fora do G20 – ainda é uma “sopa de letrinhas” de padrões e estruturas. No entanto, este estudo encontrou mais conectividade entre sustentabilidade e informações financeiras, com apenas 19% das empresas confiando em relatórios de sustentabilidade independentes, em comparação com 50% para o G20 (conforme relatado no The State of Play: Sustainability Disclosure & Assurance 2019-2021, publicado em parceria com a AICPA-CIMA).

  • As taxas de asseguração subiram de 37% para 48%, mas os trabalhos abrangem um conjunto restrito de tópicos. Especificamente, a garantia de escopo mais amplo caiu de 74% em 2019 para 64% dos contratos em 2021.
  • A maioria dos trabalhos de asseguração foi conduzida por empresas de auditoria – 62% dos trabalhos de asseguração em 2021.
  • 81% desses trabalhos de asseguração aplicaram a Norma Internacional de Asseguração 3000 do IAASB.

Sobre o IFAC

IFAC é a organização global para a profissão de contabilidade dedicada a servir o interesse público, fortalecendo a profissão e contribuindo para o desenvolvimento de economias internacionais fortes. A IFAC é composta por 180 membros e associados em mais de 135 jurisdições, representando milhões de contadores profissionais na prática pública, educação, serviços governamentais, indústria e comércio.

Contato: Jennifer DiClerico

Diretor de Comunicação

+1-212-286-9344 ou jenniferdiclerico@ifac.org

Meus comentários: Entendo que tanto administradores, como gestores e profissionais das áreas de administração, contabilidade e auditoria tem necessidade de ampliar permanentemente seus conhecimentos e encontrar eco às suas necessidades nas atividades junto às organizações de variadas atividades.

Por isso, não hesite! Em caso de dúvidas faça contato com o IFAC, diretamente, ou com o signatário da presente.

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Entrevista com dirigente e administrador do IBRACON

Assessor jurídico e superintendente do Instituto foram entrevistados

No dia 18 de setembro, o Ibracon – Instituto de Auditoria Independente do Brasil foi destaque na matéria do Valor Econômico “Especialistas debatem as propostas da CPI”, de autoria dos jornalistas Raphael Di Cunto e Marcelo Ribeiro.

A publicação traz a proposta da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas de implementar quatro projetos de lei para aprimorar o mercado de capitais, garantir proteção ao aos informantes que denunciarem irregularidades em empresas privadas, ampliar os poderes e responsabilidades das auditorias independentes e criar um novo tipo penal que puna corrupção privada. A intenção é punir fraudes e evitar novos escândalos empresariais.

O assessor jurídico do Ibracon, Sergio Varella Bruna, critica a responsabilização igual para auditores que não detectaram a fraude e diretores que a cometeram. “O auditor não tem poder de direção e nem é um cão farejador. É um terceiro, que não tem poderes investigatórios, não consegue forçar alguém a dar um documento nem tomar depoimento de quem não queira prestar informações. A responsabilidade do auditor é de outra natureza, não se deve misturar” diz ele.

Em relação ao outro projeto que amplia os poderes das auditorias externas e permite que obtenham, junto ao Banco Central, informações sobre operações de crédito contratadas pelas SAs, sociedades de grande porte ou fundos de investimento, o superintendente do Ibracon, Marco Aurelio Fuchida, diz que a alteração é positiva e vai na linha do que já é negociado com o Banco Central. “Não seria simplesmente a companhia entregar um relatório e eu acreditar, teria a confirmação do Banco Central de que o relatório é verdadeiro”, explica.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. É preciso ser assinante do Valor Econômico.

Por Comunicação Ibracon

Nosso objetivo na divulgação da entrevista decorre da importância dos temas tratados, especialmente com o que se espera da dirigentes e administradores empresarias, bem como os auditores independentes contratados e responsáveis pela certificação das demonstrações contábeis apresentadas ao mercado.

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Confiança, corrupção e desenvolvimento sustentável são questões interligadas na atitude do público em relação aos impostos

Origem: Webmail :: Trust, Corruption and Sustainable Development Are Interconnected Issues in Public’s Attitude Towards Tax

Pela relevância, importância e circunstâncias atuais de nosso país e do próprio continente sul-americano, entendemos ser adequada a apresentação deste texto divulgado pelo IFAC. Estamos ao dispor para esclarecimentos se julgados necessários.

Antonio Carlos Pedroso de Siqueira

Os contadores continuam sendo os atores mais confiáveis em impostos de acordo com a pesquisa global bienal ACCA, IFAC e CA ANZ.

(Nova Iorque, Nova Iorque, 13 de setembro de 2023)

A pesquisa Public Trust in Tax, que entrevistou 7.700 membros do público em todo o mundo, mostra que os contadores têm um papel importante a desempenhar no combate à corrupção, que impacta negativamente nas atitudes em relação aos impostos nas economias em todo o mundo.

Os resultados mostram que 53,8% consideram a corrupção um fator importante, no entanto, a maioria das pessoas acredita que o papel dos contadores profissionais contribui para melhorar os sistemas tributários, tornando-os mais eficientes (59%), mais eficazes (57%) e mais justos (55%).

As conclusões seguem a ACCA (Associação de Contadores Certificados), a IFAC (Federação Internacional de Contadores) e a CA ANZ (Contadores Certificados da Austrália e Nova Zelândia) expandindo sua pesquisa bienal G20 Public Trust in Tax – que desta vez omitiu a Rússia e incluiu a Nova Zelândia – para abordar não apenas a corrupção, mas também as questões de desenvolvimento sustentável e corrupção.  e como esses dois se interconectam com a confiança no sistema tributário. Os resultados são claros.

A corrupção tem um impacto significativo nas atitudes em relação aos impostos nas economias em todo o mundo, com mais da metade dos entrevistados do G20 citando-a como um fator importante.

Ao mesmo tempo, 68% dos entrevistados nos países do G20 veem pelo menos alguma conexão entre impostos e desenvolvimento sustentável, e 57% estariam dispostos a pagar mais impostos para apoiá-lo.

Neste contexto, os elevados níveis de confiança nos contabilistas profissionais são mais importantes do que nunca. Os resultados mostram que eles continuam sendo a parte interessada mais confiável em impostos em todos os países do G20, como tem sido o caso em todas as pesquisas bienais do G20 Public Trust in Tax desde que a iniciativa começou em 2017.

Kevin Dancey, CEO da IFAC, diz: “O impacto da corrupção na confiança fiscal tem sido um tema emergente em nossas pesquisas recentes, particularmente em nosso relatório Perspectivas Globais de 2022, que se concentra em jurisdições fora do G20. Agora, pela primeira vez, temos dados específicos sobre esse ponto, e os resultados são esclarecedores. Juntamente com a confiança contínua nos contadores profissionais e novos dados adicionais sobre visões sobre o desenvolvimento sustentável, a percepção sobre as importantes interconexões entre essas questões está começando a ser vista.”

Helen Brand, presidente-executiva da ACCA, diz: “Ao longo dessas pesquisas, o desconforto público sobre como o dinheiro dos impostos é gasto tem sido um tema constante nos comentários dos entrevistados. A percepção de corrupção é uma barreira clara ao engajamento com o sistema tributário. Os contabilistas têm um papel central a desempenhar no combate à corrupção, trazendo transparência e responsabilidade para a cobrança e a despesa de impostos nos setores público e privado.»

Ainslie van Onselen, CEO da Contadores Certificados da Austrália e Nova Zelândia (CA ANZ), diz: “Como líderes na profissão de contabilidade global, estamos orgulhosos de ver os altos níveis sustentados de confiança nos contadores profissionais, que é duramente conquistada, mas facilmente perdida. É vital que trabalhemos constantemente para manter e ganhar confiança através de nossas ações individuais e coletivas. Agora, mais do que nunca, a relação entre contribuintes, empresas e governos deve ser fortalecida para fornecer segurança e segurança para nossas sociedades e economias mais amplas e esperamos continuar a nos envolver com as principais partes interessadas para impulsionar a confiança nos impostos e a confiança em nossa profissão.”

A pesquisa revela as atitudes e opiniões do público em geral em relação aos seus sistemas tributários e os atores envolvidos neles. As principais conclusões indicam que:

  • A confiança nas principais partes interessadas melhorou na maioria das regiões, mas ainda existem variações significativas;
  • As pessoas veem os sistemas tributários como um mecanismo de mudança positiva, mas estão preocupadas com a corrupção;
  • As pessoas geralmente pensam que os níveis de impostos pagos são razoáveis.

A pesquisa deste ano é lançada em 14 de setembro em um evento online organizado pela IFAC, ACCA e CA ANZ. Inscreva-se aqui.

Notas do Editor

O estudo é baseado em uma pesquisa online, realizada no segundo trimestre de 2023, com mais de 7.700 indivíduos em todos os países do G20, exceto a Rússia, além da Nova Zelândia. A amostra em cada país é equilibrada por dados demográficos com base em dados censitários, incluindo idade (visando indivíduos em idade de pagar impostos), educação, sexo, etnia, níveis de renda familiar e localização geográfica dentro do país.

Leia o relatório aqui

Sobre o IFAC

IFAC é a organização global para a profissão de contabilidade dedicada a servir o interesse público, fortalecendo a profissão e contribuindo para o desenvolvimento de economias internacionais fortes. A IFAC é composta por 180 membros e associados em mais de 135 jurisdições, representando milhões de contadores profissionais na prática pública, educação, serviços governamentais, indústria e comércio.

Sobre a ACCA

Somos a ACCA (Associação de Contadores Certificados), um organismo de contabilidade profissional reconhecido globalmente que fornece qualificações e avança nos padrões de contabilidade em todo o mundo.

Fundada em 1904 para ampliar o acesso à profissão contábil, há muito tempo defendemos a inclusão e hoje orgulhosamente apoiamos uma comunidade diversificada de mais de 247.000 membros e 526.000 futuros membros em 181 países.

Nossas qualificações voltadas para o futuro, aprendizado contínuo e insights são respeitados e valorizados pelos empregadores em todos os setores. Eles equipam os indivíduos com a experiência em negócios e finanças e julgamento ético para criar, proteger e relatar o valor sustentável entregue por organizações e economias.

Guiados por nosso propósito e valores, nossa visão é desenvolver a profissão contábil que o mundo precisa. Em parceria com formuladores de políticas, normatizadoras, a comunidade de doadores, educadores e outros órgãos de contabilidade, estamos fortalecendo e construindo uma profissão que impulsiona um futuro sustentável para todos.

Saiba mais em: www.accaglobal.com

Sobre a Associação de Contadores Certificados da Austrália e Nova Zelândia

A Associação de contadores Certificados da Austrália e Nova Zelândia representa mais de 136.000 profissionais financeiros, apoiando-os a fazer a diferença para as empresas, organizações e comunidades em que trabalham e vivem. Os Contabilistas Certificados são conhecidos como “Difference Makers”. A profundidade e a amplitude de sua experiência os ajudam a ver o panorama geral e traçar o melhor curso de ação. Saiba mais em www.charteredaccountantsanz.com.

Contato:

Jennifer DiClerico

Diretor de Comunicação

+1-212-286-9344

jenniferdiclerico@ifac.org

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Origem: Internacional: IASB busca insumos para revisão da Norma sobre Receita – Ibracon

Repassando a todos que, eventualmente, tenham interesse em contribuir com a elaboração da norma sobre Receita.

O International Accounting Standards Board (IASB) solicita que as partes interessadas reforcem sua revisão da Norma de Contabilidade IFRS para receitas de contratos com clientes, a IFRS 15.

A Norma Contábil foi desenvolvida em conjunto com o Conselho de Normas de Contabilidade Financeira dos EUA e entrou em vigor em 2018. Ela foi criada para melhorar a qualidade e a comparabilidade das informações de receita fornecidas aos investidores em todo o mundo.

A IFRS 15 introduziu uma estrutura abrangente e robusta para o reconhecimento, mensuração e divulgação de receitas que se aplica a uma ampla gama de transações e setores. A Norma estabelece uma abordagem única e coerente para reconhecer e medir as receitas que fornece informações úteis aos investidores sobre a natureza, o montante, o calendário e a incerteza das receitas e dos fluxos de caixa decorrentes dos contratos de uma empresa com os clientes.

Como parte do processo usual de revisão pós-implementação (PIR) do IASB para as Normas de Contabilidade, ele avaliará se os requisitos estão funcionando conforme o esperado.

“Encorajamos as partes interessadas a compartilhar evidências sobre se a IFRS 15 está atingindo seu objetivo, sobre a compreensibilidade da Norma e sobre os custos e benefícios de aplicá-la” disse Andreas Barckow, presidente do IASB.

Um PIR de uma Norma Contábil não leva automaticamente à definição de normas. Depois de analisar o feedback das partes interessadas e as evidências das atividades de divulgação e pesquisa, o IASB determinará se e quando realizar a definição de normas. O Pedido de Informação Revisão Pós-implementação da IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes está aberto para comentários até 27 de outubro de 2023.

Fonte: Comunicação IFRS

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IFAC lança a segunda parcela da série de suporte à implementação para pequenas empresas nos padrões de gerenciamento de qualidade do IAASB

Hoje, a Federação Internacional de Contadores (IFAC) lançou a segunda parte de uma série de publicações em três partes para ajudar as práticas de pequeno e médio porte a implementar os padrões de gerenciamento de qualidade do International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB). Parcela Dois: Desenvolvendo um Plano Detalhado de Implementação fornece uma abordagem passo a passo para identificar seus objetivos de qualidade; concluir seu processo de avaliação de risco de qualidade; identificar respostas existentes, ou criar novas, para esses riscos de qualidade; e implementar, documentar e comunicar seu sistema de gerenciamento de qualidade.

Parcela Dois também:

Aborda os oito componentes da Norma Internacional do IAASB sobre Gestão da Qualidade 1, Gestão da Qualidade para Empresas que Realizam Auditorias ou Revisões de Demonstrações Financeiras, ou Outras Garantias ou Serviços Relacionados;
Contém um exemplo de estudo de caso para ilustrar a transição da Norma Internacional sobre Controle de Qualidade 1, Controle de Qualidade para Empresas que Realizam Auditorias e Revisões de Demonstrações Financeiras e Outros Serviços de Garantia e Serviços Relacionados; e
Inclui vários auxílios de documentação que cobrem a independência, aceitação e continuidade de clientes e trabalhos, recursos e consultas externas, bem como uma lista de verificação de amostra para revisões de qualidade do trabalho.
A parcela Uma das séries abordou a mudança de mentalidade exigida pelos novos padrões e a mudança de foco do controle de qualidade para o gerenciamento de qualidade. A Parcela Três, prevista para o final deste ano, cobrirá o monitoramento e a correção. Esta série junta-se à coleção de recursos disponíveis da IFAC que suportam a implementação da gestão da qualidade, incluindo webinars, artigos e vídeos, bem como os guias de implementação inicial do IAASB, todos disponíveis em ifac.org/qualitymanagement.

A IFAC reconhece e agradece o feedback dos representantes do Grupo Consultivo de Práticas de Pequenas e Médias e Médias Empresas da IFAC e do Fórum de Empresas no desenvolvimento da série.

Sobre IFAC
A IFAC é a organização global da profissão contábil dedicada a servir o interesse público, fortalecendo a profissão e contribuindo para o desenvolvimento de fortes economias internacionais. A IFAC é composta por 180 membros e associados em 135 jurisdições, representando mais de 3 milhões de contadores em prática pública, educação, serviço governamental, indústria e comércio

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Um Guia Global para Profissionalização em Finanças do Setor Público | IFAC

Origem: Um Guia Global para Profissionalização em Finanças do Setor Público | IFAC

O esforço para implementar reformas de gestão das finanças públicas (GFP) requer profissionais qualificados , competentes e capazes , que são tão críticos para uma GFP forte quanto estruturas, sistemas e processos eficazes A profissionalização da força de trabalho é um dos aspectos mais importantes da jornada de GFP mas menos abordado. 

Um Guia Global para Profissionalização em Finanças do Setor Público , um relatório conjunto da IFAC e da ACCA define a profissionalização especificamente no contexto das finanças do setor público. O guia define os benefícios da profissionalização e oferece um roteiro de alto nível e exemplos para apoiar as boas práticas globais. 

Baixe o guia completo em pdf abaixo, incluindo estudos de caso da Tanzânia, Reino Unido, Chipre, Malásia Filipinas Paquistão Explore uma jornada interativa para a profissionalização no  site da ACCA.

Minha opinião:

Entendo ser muito importante a todos nós, cidadãos das várias cidades espalhadas pelo mundo, conhecer essas normas e observar com rigor, seu perfeito cumprimento pelos gestores públicos.

Já não há mais espaço para a “Democracia Representativa”. Temos obrigação de exigir a aplicação da “Democracia Participativa“, onde todos são igualmente responsáveis.

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Aos profissionais da área contábil e gestão empresarial, apresento texto que recebi do IFAC sobre um assunto cada vez mais importante, que é a luta contra a corrupção, que em se tornando endêmica, especialmente em todos os níveis dos poderes da República (Executivo, Legislativo e, principalmente, Judiciário).

Espero que seja útil aos profissionais e às empresas em que atuam.

Siqueira

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Nova publicação da IFAC equipa organizações contábeis para liderar a luta contra a corrupção

Caderno da OPA Delineia Estratégias para o Engajamento Nacional

(Nova York, Nova York, 16 de maio de 2023)

Uma nova ferramenta da Federação Internacional de Contadores (IFAC) está agora disponível para ajudar as organizações profissionais de contabilidade a assumir papéis de liderança na luta anticorrupção em suas jurisdições. Global Fight, Local Actions: Anti-Corruption Advocacy Workbook for PAOs equipa PAOs e líderes de profissões contábeis com o background e a estrutura para criar abordagens e mensagens sob medida que melhor se adaptem à sua jurisdição e necessidades.

Global Fight, Local Actions foi usado para facilitar a discussão no Fórum anual de Liderança da Federação Pan-Africana de Contadores PAO como parte de um workshop sobre combate à lavagem de dinheiro e da “Lista Cinzenta” do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI). O Fórum PAFA foi realizado antes do Congresso Africano de Contadores de 2023, que acontece esta semana em Abidjan, Costa do Marfim.

“Os OPAs e a profissão contábil são partes interessadas essenciais no centro da luta contra a corrupção, em todas as jurisdições, em todas as regiões”, disse Scott Hanson, Diretor de Políticas e Engajamento Global da IFAC. “Equipar nossas organizações membros para liderar os esforços anticorrupção em suas jurisdições foi uma de nossas ações prioritárias no Plano de Ação para o Combate à Corrupção e ao Crime Econômico do ano passado, que este novo manual entrega. Estamos ansiosos para conversar com OPAs em todo o mundo para continuar ajudando-os a desenvolver seus planos nacionais de defesa anticorrupção.”

A IFAC também planeja desenvolver o Global Fight, Local Action com iniciativas adicionais em áreas prioritárias de combate à corrupção, incluindo as questões interconectadas de relatórios de sustentabilidade, gestão financeira pública e educação financeira.

Sobre o IFAC

IFAC é a organização global para a profissão de contabilidade dedicada a servir o interesse público, fortalecendo a profissão e contribuindo para o desenvolvimento de economias internacionais fortes. A IFAC é composta por 180 membros e associados em 135 países e jurisdições, representando mais de 3 milhões de contadores na prática pública, educação, serviços governamentais, indústria e comércio.

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Já faz algum tempo que temos orientado a todos os nossos clientes sobre a importância na adoção de políticas de Governança Corporativa. Por tratarem-se, em sua maioria, de empresas de pequeno e médio porte, esclarecemos que não é necessária e estruturação custosa da Empresa na estruturação de áreas específicas para controle e avaliação permanente de riscos, bem como as necessárias atividades de compliance e auditoria interna. Nossa sugestão sempre foi para que haja a adoção de Boas Práticas Gestoriais, que requerem um posicionamento firme por parte dos Administradores e dos Sócios, que irão assegurar, com sua conduta, de que todos os funcionários e colaboradores adotarão a mesma atitude correta diante de sua execução e avaliação das situações operacionais.

O grande assunto do momento é a declaração do ex-CEO da AMERICANAS que declarou haver “inconsistências contábeis” na elaboração e apresentação das demonstrações financeiras daquela empresa, que causaram uma perda de R$ 20 bilhões! Essa declaração coloca em xeque muitas categorias de profissionais, envolvidos com a forma de gestão, definição de políticas contábeis, elaboração e apresentação das demonstrações financeiras ao público, os responsáveis pela administração, contabilidade; seus auditores, bem como< e principalmente, as entidades governamentais (Bacen e CVM) e os credores que por tanto tempo deixaram de cobrar seus créditos, deixando-os se avolumarem até a expressiva cifra divulgada. Abaixo reproduzimos um texto recebido por e-mail, cuja observação e recomendação achamos bastante apropriada (Obs.: O negritado é da própria matéria recebida).

Americanas e Twitter. Duas empresas em lados tão diametralmente opostos em suas atividades finais e, ao mesmo tempo, tão parecidas na crise que enfrentam: a de governança. Um assunto muito menos debatido do que as cifras relacionadas aos problemas em cada uma das corporações, mas que reflete a raiz dos problemas que afetam investidores, funcionários e demais stakeholders envolvidos em cada uma delas. A crise do ‘modelo Ambev’ e o novo comando da rede social do passarinho — que mais parece inspirado nos tempos de Mad Men do que no século XXI — podem ser, no fim das contas, apenas a ponta para uma mudança sobre o que é sucesso e o que é fracasso em empresas daqui para frente. Até que ponto investidores estarão dispostos a ‘cavar’ mais fundo e exigirem critérios mais rígidos de governança como uma ferramenta para garantir a sobrevivência das companhias, para além do que a primeira linha do balanço mostra?

Pessoalmente vejo essa questão, chamada de “fraude contábil”, tão absurda que não me surpreenderia se, ao final das investigações, venha a ser descoberto a existência de uma sofisticada quadrilha, envolvendo todos os níveis hierárquicos da Empresa.

Um dos ditados que gostava de aplicar, logo que iniciei minha carreira na área de auditoria, era:

“Confiar é bom. Conferir é melhor!”

Por isso, venha, você também, para o time das Boas Práticas Gestoriais e da Transparência…

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Tem caroço nesse angu…

Esta semana começou quente…

Com muitas notícias sobre o caso da “AMERICANAS” onde teria sido revelado uma fraude contábil da ordem de R$ 20 bilhões!

Isso mesmo, 20 bilhões! Será que alguém pode fazer ideia do que esse número representa? É muito dinheiro, não é? Como pode ter acontecido isso?

Será que os credores de parte dessa fantástica cifra passaram quantos anos em cobrar, nem uma vez o que lhes era “devido”? Vinte bilhões é muito dinheiro… Não se deve mencionar cifras dessa envergadura sem ter um mínimo de consciência do que o mesmo representa…

Além disso, as palavras citadas foram profundas e causam um grande mal a todos que trabalham na empresa, bem como seus demais administradores, diretores e sócios. Falta de transparência! Como entendê-la nesse grotesco contexto?

Em trabalhos de auditoria é fundamental conhecer o processo contábil para cada tipo de operação. É esse conhecimento que dá segurança na avaliação das principais áreas de risco, onde o Auditor irá realizar seus principais testes e verificações.

Importante esclarecer que meus comentários estão baseados exclusivamente pelo que foi divulgado na mídia. Não consegui acesso às informações contábeis da AMERICANAS. Esclareço, ainda, que não estou emitindo nenhuma opinião, apenas comentários que, a meu ver, devem ser base de análise e avaliações mais profundas.

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Falso contador prometia zerar dívidas de empresas com a Receita Federal

Sub título: Acusado de estelionato e lavagem de dinheiro, o golpista se apresentava como contador e faturou muito dinheiro com o esquema.

Fonte: G1 / Fantástico Link: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/12/18/falso-contador-prometia-zerar-dividas-de-empresas-com-a-receita-federal.ghtml?utm_smid=10273556-1-1

Ressalva preliminar: Sou Contador e trabalho como Auditor Independente há muitos anos. Há mais de 50 anos; período mais que suficiente para conhecer muitos profissionais e aprender a separar o “joio do trigo”, como se diz comumente. Na realidade a motivação para sua divulgação ocorreu pelo fato de pretender alertar aos empresários que nem sempre avaliam com correção a contratação de profissionais para os trabalhos que necessita. Muitas vezes deixam-se nortear pelo preço inicialmente pedido; sem buscar analisar os riscos envolvidos numa contratação sem o devido cuidado.

Portanto, pretendo divulgar um alerta geral a todos que precisam dos trabalhos de um profissional competente e íntegro.

O texto da matéria divulgada:

Empresários caíram na promessa de uma suposta quitação de dívidas milionárias com a Receita Federal, mas era golpe. Acusado de estelionato e lavagem de dinheiro, o golpista se apresentava como contador e faturou muito dinheiro com o esquema. Os repórteres Mahomed Saigg e Carlos de Lannoy tiveram acesso exclusivo a essa investigação.

Mesmo sem diploma universitário, Wanderson Morais Coutinho, de 45 anos, é dono de uma grande empresa de contabilidade.

“Minha formação é de outra área. Meu terceiro grau, minha universidade, é de teologia”.

Wanderson Coutinho prometia milagres, como, por exemplo, fazer dívidas tributárias de empresas desaparecerem — só que não. Mergulhadas em dívidas e multas, as vítimas de Wanderson revelaram o esquema à polícia.

Em um vídeo gravado durante as investigações, o falso contador oferece serviços de consultoria financeira a empresários do Rio de Janeiro: “Vamos zerar os débitos todos que estão em aberto ali. A gente faz essa parte. Vou levantar débito por débito aqui, saber o que tem ali. Com quatro, cinco meses, a gente suspende tudo.”

“Esse consultor oferecia para essas empresas que tinham débitos para com a receita uma suposta oportunidade de compensar com créditos que estariam sendo discutidos judicialmente, só que esses créditos eram absolutamente fictícios, inexistentes’, destaca o superintendente da Receita Federal/RJ-ES, Flávio Coelho,.

Para as autoridades, Wanderson não passa de um golpista, que cometeu crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.

“Com a sua lábia, conseguia convencer os diretores das empresas e com isso, enfim, lesar a união com benefícios fiscais que realmente não eram possíveis de serem concedidos. Ele tentava ludibriar os diretores de empresas que tinham débitos tributários utilizando os créditos que a quadrilha apresentava para eles”, afirma Sérgio Pinel, procurador da República/MPF-RJ.

Finalizo a matéria com as seguintes observações:

a) Todos os fatos que vivemos já nos provaram que “Não existe almoço grátis”. Pessoalmente considero culpado também a pessoa que autorizou/aprovou essa operação…

b) Todo empresário sabe como apurar seu lucro no modelo de operação que realiza com seus clientes. Os tributos são parte inerentes dos negócios. Por isso é impossível não pagá-los sob qualquer pretexto…

c) Acredito que a maior perda que há num negócio desse tipo, é o Risco Moral, que pode ser destruído e não conquistar mais a simpatia de clientes, fornecedores, colaboradores e financiadores. Além é claro de transformá-lo em criminoso condenado. Que imagem conseguiria se salvar diante de familiares e amigos?

Agradeço pelo seu comentário e/ou crítica

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